quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Dissimulado

Dissimulado.

André Francisco Gil.
25/02/14.

Sozinho eu me atordoo.Eu não sou mais o mesmo.Agora eu sou dissimulado.

Se vou ficar esqueça o adeus.Meu coração sente apenas o meu palpitar.É melhor assim do que ter que ver você chorar.

Amor aqui,amar só quando achar querer não dá.Ache o “Eu” noturno e sorria iluminado.Eu não sou sábio.Eu não sou cego,tenho ótima visão.

Ainda assim tem quem me odeie sem me conhecer,quanto tempo perdido.A visão em que acredito é isso,amor dividido,não amor egoísta.

Em matéria de amor,eu digo que insisto,pois vale a pena amar.E tu realmente me olhas com querer.Eu quero ser essa vastidão,essa imensidão selvagem do amor.

Quero ouvir você dizer:-Esse aí ainda nem se foi!Diga bondades e elogios e eu fico.

Eu fiquei mesmo perdoando os que me machucaram.Talvez uma visão sorridente me apascente.

Me ceguei quando me abandonei.Me emudeci quando me rejeitei.Eu queria fingir.Mas eu acreditei muito no amor que só tive que vivê-lo intensamente.



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