André Francisco Gil
25/02/14.
Se luz,cabe.
Cabo
ligado.
Iluminado,me acho
não me perco
nem me assento.
Talvez nem me aceite
com uma botija de azeite.
Toda água,mina
pinga
olhar de lágrimas.
Lugar de chorar
de ventar
é tudo tela
é tudo sombra.
Eu sou o vento.
Eu sou o sonho.
Olho do redemoinho.
Eu sou a semente.
Lento,eu me ausento.
Futuro sem tempo.
É o fim do mundo.
É o fim de tudo.
Ninguém no fundo.
Eu sou o corpo
doendo
doente
exposto
em seu corte
profundo.
No fim de tudo
no fim do túnel
ainda há luz
pra quem tem medo
de escuro.
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