- lembranças –
andré francisco gil.
30/03/14.
Um dia de tapera e tapioca
de criança arteira falando,lembrando João velho.
Vô tempera uma fatia de morte.
Dentro da lamparina a prosa iluminada.
Na cama a prosa acamada
na mesa a prosa des(cama)da.
lá fora a prosa des(casca)da.
O bom sempre é deixado para depois
quando a luz se põe a dançar.
Catarina era poetisa
vó das antigas liturgias.
Dentro sobram lembranças do vô quando fala põe o depois na palha e fuma.
Todo João é bom.
Velha luz e prosa antiga na cama da poesia que não está morta
morta está a capacidade de se fazer poesia.
Tapera da vó que tempera a era do vintém e da dança folclórica.
Lamparina Catarina é criança sorrindo de dia
depois de estar dentro dança diariamente um quintal de folia.
Velha vó velho vô
luz da lamparina:lembranças.
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