domingo, 2 de março de 2014

Violar a lei.

Violar a lei.

André Francisco Gil.
02/03/14.

Reconhecimento da prisão.Reconheci.Sobre os dedos:um terço.
Sério.Uma soneca que me dá um certo desprazer,um certo des-
conforto.

Avaliei a quebrada.O esperado é um novo problema a cada dia.Comida?Eu acho uma lavagem.Rola sexo mas só com as garotas da revista que está até colada.

Cinema?Pornô pirata.Só ela (Rita Cadillac) ma faz ficar alterado.Falo só.Ainda não dou ouvidos para as mentiras de quem se aproxima.Tem banana para cãimbra no refeitório.

Trancafiado aqui perdí-me num mar de dúvidas.Ao violar a lei sempre vai ter alguém para te pegar.Livro turístico de um pé-sujo esvaziando a favela (comunidade).

Por quem choveu?Por quem morreu?Eu só sei empurrar o carro (lata-velha) que eu comprei.-Vem dar uma mão pô,a união é que faz a diferença.Com união se fortalece a banca.

Faço meu compartilhamento.Não bloqueio meus bens.Tudo que é meu é seu.Você age sob sigilo.-Parei,por qualquer quantia não trampo.

Levo o moleque até o covil e divido o “pagode”.-Vai seguindo,dando linha na pipa.Sobre o jogo,tentei uma fezinha.Toda rua tem uma banca boa.

Sem colar tenho apenas observado os manos de
longe.Preparativos.Aqui estou tirando o sabor proibido.

Jogo da safadeza.Mantenho a ideia fixa:tomar banho de cachoeira depois que sair da quarentena.Faço várias fitas enquanto curto a liberdade.A lei vai ter o gostinho de julgar e condenar vários sociopatas.


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